domingo, 6 de maio de 2012

QUANDO O SEU CACHORRO CAVOUCA


Não é só cachorro grande que gosta de procurar chineses no jardim da casa.
Teoricamente todos os cães, de todas as raças, gostam de cavoucar. O que a gente observa é que as raças originalmente desenvolvidas para um trabalho específico e que demanda muita energia, tende a cavoucar muito mais do que as outras raças. Alguns exemplos são:
Pastores Alemães, Rotties, Huskies, Beagles, Cockers, Dachshund, Labradores, Goldens, e é claro, os especialistas na arte de desencavar até o esgoto, todos os terriers.
Pra solucionar o problema dos nossos obreiros de metrô, é preciso primeiro entender porque os cachorros cavam: 
* Eles cavam para fazer suas "camas". Cães que ficam o tempo todo no jardim costumam escolher um local "predileto" para deitar e, ao mesmo tempo, tomar conta da casa toda. Nada melhor do que fazer uma "caminha" neste lugar. Puxa daqui, tira matinho dali, remove umas pedrinhas de lá, quem foi o louco que colocou esta bromélia bem no meio do meu quarto?, e pronto, temos um adorável local de repouso, com vista pro mar e totalmente decorado.
* Eles cavam porque estão entediados. Não tem ninguém com quem brincar. Provavelmente a coisa começa com aquela plantinha sem-vergonha, que balança prá lá e prá cá, convidando pra brincar. Primeiro a gente destrói a plantinha, puxando cada folhinha com a delicadeza de um hipopótamo. Depois, quando já não tem nem um cabinho pra contar a história, a gente começa a cavar para ver da onde ela (a plantinha) veio e se tem outra escondida lá dentro. Aí a gente ouve uma voz, bem baixinho, estranha, mas com certeza chamando pra brincar num lugar novinho em folha. É o tal do chinezinho. Cavando, cavando, cavando, um dia a gente chega lá. E por falar nisso, quantas coisas a gente acha no caminho, não é mesmo?
* Eles cavam para se exercitar. É justamente por isso que as raças de trabalho tendem a cavoucar mais. A maioria dos donos não exercita o ser cachorro de forma constante e suficientemente. O que fazer com toda esta energia? Bem, depois de puxar todas as roupas do varal, roer o para-choques do carro, perturbar a vida do gato, pular que nem um desvairado em cima das pessoas, só resta cavar o jardim atrás de um tesouro do pirata.
* Eles cavam para ficar fresquinho. Especialmente as raças do rio e as calorentas. Cavando eles conseguem achar uma terra mais fresquinha e úmida, melhor só na praia. Se estiver muito frio eles também podem cavar para ficar mais quentinhos, já que enroladinhos num buraquinho é mais fácil de controlar a temperatura. Exatamente como os Huskies, Samoiedas e Malamutes fazem na neve.
* Eles cavam para esconder a comida rara de aparecer (aquele osso mensal, talvez), ou quando tem muita "gente" para disputar um biscrock e a barriga ainda está cheia. Nem todos os cachorros enterram seus pertences preciosos, embora este ritual faça parte dos instintos ancestrais. Cachorros que gostam de enterrar coisas, enterram biscoitos, brinquedos, sapatos, carteiras, celulares, ou quase tudo que eles puderem ter acesso. É lindo quando eles são pequenininhos, mas um desespero quando eles ficam grandinhos.
* Eles cavam pra trabalhar. A teoria de todo Terrier é: se não posso ser desentocador de raposas, vou ser arqueólogo e achar um dinossauro ENORRRRRRRRRRRRME, só para mim. :-P É que nem ser aviador: tá no sangue e não há nada que vá faze-los mudar de idéia.
* Eles cavam para escapar. Claro, um dia você leva o seu peludão para passear no "Baixo Totó". Deixa ele tomar umas biritas, mexer com umas cadelinhas, surfar nas ondas, e depois nunca mais. O cão pede a chave do carro emprestada, e você nada! Pede pra sair com uns amigos sábado à noite,e você manda ele voltar antes das 10 da noite. Ele pede pra dormir na casa da namorada, e você diz que não porque ela não é de boa família. Até eu fugia! Falando sério, machos tendem a cavar perto das cercas para fugir, mais do que as fêmeas. Provavelmente tudo começa com um espírito mais independente, e um cheirinho de cadela no cio também não ajuda nada.
* Eles cavam porque tem um bichinho no jardim. Em alguns casos o seu jardim tem camundongos (só não vou dizer rato que é pra não assustar os mais sensíveis B-D). Você ainda não sabe, mas o seu cachorro já sentiu o cheirinho deles. As vezes o ratinho ainda está no terreno baldio do lado, mas o peludão quer acabar com este intruso o mais rápido possível.
Soluções? Bem, depois que o cachorro começa a cavar e adquire o hábito, fica MUITO difícil de corrigir o problema. Em alguns casos é só "dar" aquilo que ele precisa. Ou seja, mais exercício; uma casinha ou abrigo, com um paninho pra ele empurrar pra lá e pra cá e fazer a cama do jeito dele; reservar um horário, todos os dias, para brincar com o totó; acabar com os roedores;
Se isso não bastar existem outras técnicas "mais drásticas" para tentar recuperar o cachorrão. 
* Crie um caminho para ele passear pelo jardim e cerque as plantas com seixos rolados (pedras redondas e de vários tamanhos). Cães detestam pisar em superfície irregular.
* Deixe o buraco fedorento. Ponha um pouco do próprio cocô do cachorro dentro do buraco e tampe. Poucos cachorros irão continuar cavando naquele lugar depois de achar os "presentinhos" uma meia dúzia de vezes.
Que tal um banho? Enterre parte da mangueira (com a ponta virada pra cima) dentro do buraco e fique perto do registro de água. Quando o cachorrão estiver chegando perto é só abrir a torneira e assistir ao susto.
* Você também pode dar o banho. Leve o jornal para o jardim e sente-se com a mangueira do lado. Se o peludo tiver a audácia de começar a cavar na sua frente ligue o jato d'água enquanto diz NÃO, e mostre a ele o que é um Lava-a-Jato.
* Reserve um cantinho onde ele possa cavar e ensine o comando "CAVA-CAVA". Alguns cachorros se dão por satisfeitos com tamanha gentileza.
* Banque o político brasileiro. Acabe com a obra do metrô, porque foi um outro prefeito quem começou e você não vai ter tempo de inaugurar a obra na sua gestão. Ponha um pedregulho dentro de cada buraco e jogue um pouquinho de terra por cima. É difícil encontrar um cachorro com as ferramentas necessárias para quebrar brita. A grande maioria desiste do emprego.

Clube dos Vira-Latas: um sonho possível

lube dos Vira-Latas: um sonho possível

Muitas das pessoas que nos ajudam, nunca estiveram no Clube dos Vira-Latas. Por isso, gostaríamos de mostrar um pouco do nosso sonho e trabalho que graças a vocês, a cada dia, se torna mais real. Tudo foi construído apenas com doações, muito sacrifício, vontade e sobretudo, honestidade.
 
 

Hoje, o Clube dos Vira-Latas realiza (dentro de suas limitações):
 
  • Atendimento veterinário a comunidade carente
  • Resgate e tratamento de animais necessitados e sem dono
  • Campanhas de castração
  • Campanhas de conscientização, inclusive para Delegados de Polícia
  • Campanhas de adoção
  • Cirurgias, incluindo ortopédicas
  • Fisioterapia, acunpuntura e recuperação de traumas ortopédicos e musculares;
  • Acompanhamento pós-operatório
  • Maternidade
  • Acompanhamento clínico
  • Vacinação
  • Abrigo para cães sem lar

 
Sonhamos com o dia em que poderemos ajudar mais e mais animais e mais ainda, com o dia em que um Clube dos Vira-Latas não precisará existir, pois todos os animais terão tratamento digno e respeitoso. Enquanto isso não acontece, vamos contar em imagens, textos curtos e em um vídeo, um pouco de nossa estrutura e trabalho.
 

sábado, 5 de maio de 2012

procura-se o dono

Cachorro faz amizade com filhote de leão em reserva africana





Cachorro faz amizade
com filhote de leão em reserva africana

Cachorro faz amizade com filhote de leão em reserva africana
Um cão de caça e um filhote de leão se tornaram amigos na reserva natural privada de Tshukudu Game, na África do Sul.

Norman, o cachorro, foi comprado pela reserva para ajudar a afugentar ladrões, mas acabou adotando o leãozinho Bhubesi.

O guarda-florestal Jaco Venter, que criou o filhote de leão, diz que quando se aproxima dos dois, Bhubesi chega a brigar pela atenção do cachorro.

Bhubesi, de seis meses de idade, foi rejeitado pela mãe e está sendo criado na reserva por Jaco e sua namorada Wendy.

A amizade foi registrada pelo fotógrafo de vida selvagem Stu Porter, de 36 anos, que estava em um safári na região.

Segundo o fotógrafo, as imagens foram feitas durante a caminhada matinal onde o cachorro é treinado para se mover na reserva.

Eles são sempre muito amigáveis um com o outro, exceto na hora de comer, quando os instintos falam mais alto. Mas aí eles são alimentados separadamente", disse o fotógrafo à agência de notícias britânica Caters.

Cães salvam britânica inconsciente após queda em calçada


Cães salvam britânica inconsciente após queda em calçada


UMA BRITÂNICA DIZ QUE FOI SALVA POR SEUS CÃES DEPOIS DE UMA QUEDA 
David Cowan, Johanna Kaye e os cães que salvaram a vida da britânica
Foto: BBC Brasil
que a deixou inconsciente na calçada na cidade de Leeds, no norte da Inglaterra.
Johanna Kaye contou à BBC que saiu para um passeio com seus dois cães, os filhotes da raça lhasa apso chamados Milly e Lady, na manhã de 7 de janeiro.
De acordo com Kaye, a rua estava deserta e a temperatura, naquele dia, tinha caído para -5ºC. A neve caía na região e havia gelo nas calçadas.
"De repente, eu escorreguei, bati minha cabeça no muro e é tudo que consigo me lembrar", afirmou.
Latidos
Um grupo de funcionários de uma companhia de fornecimento de gás trabalhava nas proximidades do local onde Kaye sofreu a queda e ficou inconsciente. Os filhotes, de 18 meses de idade, correram na direção dos homens e começaram a latir.
"Os cães vieram e começaram a latir e eu pensei: 'que esquisito', pois, obviamente, eles eram de uma raça rara", disse David Cowan, funcionário da companhia de gás.
Cowan conta que, quando se aproximava dos dois filhotes, eles saíam correndo em outra direção, mas continuavam latindo, o que fez com que ele desconfiasse de seu comportamento.
"Eles ficavam latindo e latindo e, todas as vezes que eu andava na direção deles, eles saíam correndo. E quando eu voltava para o meu lugar, eles vinham latindo de novo", disse Cowan à BBC.
"Eu adoro cães, então pensei: ''vou segui-los para saber o que está acontecendo", afirmou. Cowan afirma que, ao seguir os cachorros e se aproximar do local que eles indicavam, viu algo no chão.
"E era Johanna. Eu voltei e chamei os rapazes, dois deles pegaram os cachorros e os outros foram até a casa dela." Os funcionários sabiam o endereço de Kaye, pois estavam trabalhando na região.
"O marido atendeu, nós a colocamos no sofá e ligamos para o hospital, que a levou." "Ainda bem que David estava por perto, e os filhotes o encontraram e o trouxeram", disse Kaye.
Ela deu recompensas aos dois cães, uma bola para Milly e, para Lady, que adora chá, uma xícara de uma infusão especial.

Eu adotei um cão abandonado!


eu adotei um cão abandonado!


"O cão Dino foi adotado no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo. Esse cão, além de ser extremamente dócil, é muito inteligente (entre outras atividades de cunho artístico ou lúdico, ele canta, abre janelas, atende à campainha, sabe o nome de todos os brinquedos), forte e resistente às doenças, e também muito belo. Nunca fez nada de errado (já veio sabendo) e é sempre parado na rua devido à sua beleza ímpar. Restavam apenas 3 dias de vida para o cão Dino quando ele foi adotado. Agora, ele vive muito bem
!"Flávio Marchesin

"Adotei uma cachorra idosa através do site. Com certeza ela tem mais de 8 anos, tem catarata avançadíssima no olho direito e uma já caminhando no outro olho. Preta é super carinhosa, dócil e educada, só faz as necessidades na área de serviço. Não late, não avança na minha outra cachorra, adora passear, come muito bem, e, enfim, parece que sempre esteve comigo. Eu tenho um carinho "enoooooorme" por ela. Fico super feliz quando chego em casa. Quando ela percebe, vem correndo fazer a festa. Quando passeamos, eu solto a coleira e corremos juntas na praça. Incentivo a todos a não terem medo de adotar um cão adulto. Eles são carentes e cheios de amor para nos dar." Rosemeire Martins
O aumento da população de cães de rua é assustador e parece ser um problema insolúvel. Os animais apreendidos pelos Centros de Zoonoses na maior parte dos estados brasileiros, a temida "carrocinha", têm destino incerto. Os centros de zoonoses que acolhem os animais não têm condições de manter tantos cães, nem instalações apropriadas.
Em São Paulo, graças a uma lei estadual, é proibido sacrificar os animais sadios que forem capturados nas ruas. A medida tem um lado humano muito positivo, porém, um outro problema foi criado: os CCZs estão lotados e não podem mais receber animais. O resultado disso é a população canina sem dono aumentando nas ruas.
Muitas pessoas podem pensar: E qual o problema de deixar os animais nas ruas? Afinal, não fazem mal a ninguém... Animais abandonados, que não recebem vacinação anti rábica anual, podem se tornar focos da doença, e a raiva é INCURÁVEL, tanto para cães como para pessoas. O papel do Centro de Zoonoses é a manutenção da saúde pública. Infelizmente, muitos cães sem dono ainda são sacrificados. Dino foi salvo da morte através da adoção. Preta, como inúmeros cães adultos e idosos, teria um triste fim caso não tivesse sido adotada. Mas nem todos têm essa grande sorte.
Não são apenas os Centros de Zoonoses que acolhem cães sem dono, as entidades protetoras os mantém, com muita dificuldade, às centenas. Campanhas de castração e orientação à população são iniciativas importantes para diminuir os nascimentos de cães que terão como destino a morte ou a vida num abrigo.
Felizmente, cresce o número de pessoas que, como Flávio e Rosimeirese, se sensibilizam com o problema e adotam animais abandonados. Ganham com isso grandes companheiros.
Quem não pode adotar um animal, pode "apadrinhar" um ou mais cães sem dono. Procurando uma entidade que abriga cães de rua, você poderá contribuir mensalmente na manutenção dos cães abrigados, com ração, medicamentos ou outras necessidades. Adote ou "apadrinhe" um cão abandonado!

Travessura quase fatal: cãozinho de um ano engole osso de 15 cm Filhote guloso pulou sobre a mesa e roubou um enorme osso de costela, que ficou com preso em seu estômago e precisou ser retirado em uma cirurgia


Rossi, um cachorrinho de um ano e três meses, entrou numa fria. Como todo filhote com “os olhos maiores que a boca”, roubou um osso de nada menos que 15 cm e engoliu de uma só vez.
O pequeno staffordshire bull terrier por sorte não se sufocou com o objeto, que começou a ferir seu estômago.
Rossi: simpático e travesso - Hot Spot MediaRossi: simpático e travesso
Crédito: Hot Spot Media
Steven Hawthorn, de 44 anos, é dono de Rossi e conta que ele arrancou o osso inteiro do prato que estava sobre a mesa, assim que ele e sua família sentaram-se para fazer a refeição.
Sua esposa Donna, de 35 anos, e seus filhos Lewis e Samuel, de 13 e 11 anos respectivamente, assistiram ao “show” de Rossi, que tem este nome em homenagem ao motociclista Valentino Rossi. Segundo eles, o pequeno faminto pulou sobre a mesa e devorou o pedaço em questão de instantes.
Preocupado com a hipótese de o osso ficar preso na garganta do cão, Steven o levou para o hospital veterinário no dia seguinte. O raio-x revelou um enorme pedaço de osso machucando o revestimento de seu estômago, que já começava a sangrar. A cirurgia teria de acontecer logo.
Osso estava alojado no estômago e dirigia-se aos intestinos - Hot Spot MediaOsso estava alojado no estômago e dirigia-se aos intestinos
Crédito: Hot Spot Media
“Foi inacreditável a maneira como ele engoliu um osso daquele tamanho. Não se sufocar e não ter danos no esôfago é um milagre”, diz o dono. “O osso poderia ter rompido seus intestinos. Ele tem sorte de estar vivo, tudo estava ao seu favor e nós estamos contentes que Rossi ainda esteja com a gente.”
“O segundo raio-x mostrou que o osso já havia se movido em direção aos intestinos. Mais algumas horas e ele não teria resistido. Assim que ele tocou no osso, já soube que ele estava encrencado”, comenta Steven.
Os petiscos de Rossi normalmente são biscoitos sabor frango, mas Steven desconfia que a guloseima tenha um perfume parecido com o da costela roubada, por isso o pet não resistiu.
Osso foi retirado em cirurgia, antes que causasse mais danos  - DailyMailOsso foi retirado em cirurgia, antes que causasse mais danos
Crédito: DailyMail
“Rossi é nosso primeiro animal de estimação. Ficamos atônitos com sua rapidez ao pular sobre a mesa, mesmo sendo tão pequeno. Ele tem o costume de não mastigar os alimento, simplesmente engolindo-os inteiros. Ele não mostrou nenhum desconforto na hora, mas quando o levamos ao veterinário, ele estava indisposto”, relembra Steven.
“Rossi está correndo e brincando agora, está completamente recuperado e comportando-se como o habitual”, diz Steven, aliviado.
Carrie Wilde, assistente do hospital veterinário Companion Care contou que este é um caso muito raro, pois nunca havia visto um cão engolir algo tão grande. “Se ele não tivesse sido operado quase que imediatamente, poderia ter sido uma travessura fatal.”
Fica a lição: nunca ofereça ossos ao seu cão, pois nem todos terão a mesma sorte de Rossi.